Hoje trago uma reflexão numa vertente um pouco diferente no que respeita ao trabalho desenvolvido “no online”.
Estamos habituados a ter tudo (ou quase) online de forma gratuita. Diria até que estamos mal habituados. A internet para existir é necessário um conjunto de infra-estruturas sempre prontas e a responder de forma imediata.
Obviamente que todos nós pagamos para ter acesso a uma ligação à internet, hoje em dia estas são na sua maioria por fibra ou por rede celular (telemóvel). Para além disso, todos os sites e serviços presentes “na net” precisam de ter uma infra-estrutura física que os suportam. Há tanto recurso gratuito que muitas vezes nos esquecemos do que está por trás.
Para criar uma presença online são necessários vários recursos, nomeadamente um alojamento. Os primeiros sites/páginas que criei, há muitos anos, ficavam alojados em servidores gratuitos que eram disponibilizados por diversas empresas. Na época era uma prática frequente. Sites como o “terravista”, a “geocities”, depois a “yahoo”, e mais tarde a “aeiou” e a “sapo”. Hoje em dia, isto já é menos fácil de encontrar e, havendo, apresentam diversas limitações e até inclusão de anúncios externos.
A melhor forma de construir um site é ter um serviço contratado para obter um servidor onde alojamos os nossos sites, ficheiros, emails, etc. Neste caso, um servidor partilhado que é mais do que suficiente e com preço muito acessível. Para sites com muito tráfego (como por exemplo uma loja online com muito “movimento”) já será necessário contratar um servidor dedicado para que este tenhas recursos e suporte as centenas/milhares de utilizadores que em cada minuto acedem ao site.
Existem diversas ferramentas para criação de sites. A mais conhecida e mais usada nas últimas décadas é utilizar o wordpress para uma interação fácil. Funciona por blocos e tem milhares de ferramentas e plugins que podem ser usados para integrar determinadas funcionalidades no site.
O WordPress (wordpress.org) tornou-se assim grande por ser grátis e de código aberto, isto é, os programadores podem usar o código e alterar para criar temas, plugins, e demais funcionalidades. Desta forma não é necessário criar páginas web em ferramentas rudimentares como eu disse/escrevi neste artigo do blog.
Mas atenção! Não vás agora a correr subscrever um serviço de wordpress que existe e que, infelizmente, muitas pessoas pagam pensando que isso é o wordpress. (é .com em vez de .org).
O que eu recomendo é “comprares” o teu servidor partilhado e instalar o wordpress gratuito. Assim terás toda a liberdade para instalares o que quiseres sem limitação alguma.
Existem muitos serviços que vendem este tipo de solução em que compras o teu servidor partilhado, inclusive algumas empresas portuguesas. Eu recomendo a empresa onde tenho os meus sites todos actualmente, e onde está este blog também, a Webhs (webhs.pt)*.
Obviamente que, além do alojamento, deves ter um domínio teu. Existem infinitas possibilidades para escolheres. Começa por definires que tipo de domínio queres (nacional, internacional, genérico) e para que motivo. Se é para o mercado nacional (.pt ou .com.pt), para outro país específico (.es , .be, .mx, etc), ou algo genérico (.com , .live , .net , .online , .eu , etc. ).
Na data em que escrevo (Fevereiro de 2025) os preços do alojamento começam em 40€ / ano e o preço do domínio depende do tipo de domínio. Exemplos na imagem:
Ou seja, por cerca de 55€ / ano tens o que precisas para um site e e-mail personalizado. Podes ter os endereços que quiseres, por exemplo: “clientes @ omeusite .pt”, “info @ omeusite .pt”, “encomendas @ omeusite .pt” , etc.
(os endereços de exemplo têm espaços para não servir de endereço real, dado que depois daria erros em pesquisas).
Bom, espero que esta sugestão faça sentido para ti. Se tiveres alguma dúvida, fala comigo (por aqui).
Se precisares de dicas de ferramentas para algo específico, diz-me. Tenho uma lista que pretendo ir partilhando, se fizer sentido.
*este link é um link de afiliado. Caso adquiras um serviço através deste link, receberei uma pequena recompensa.
